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Museu de Arte Popular Portuguesa

Museu de Arte Popular Portuguesa

O Museu de Arte Popular Portuguesa encontra-se instalado num edifício pombalino, classificado como Imóvel de Interesse Público, outrora um Celeiro, mandado construir em 1776 pelo Marquês de Pombal, para armazenar os cereais que vinham da sua quinta, a Quinta da Gramela. O edifício foi remodelado pela Câmara Municipal de Pombal, num projeto do Arquiteto Reis de Figueiredo, tendo as salas do rés do chão sido recuperadas e adaptadas ao projeto museológico do Museu de Arte Popular, dedicado ao Artesanato.

 

Trata-se de um museu geográfico, composto por um conjunto de objetos que caracterizam e são identificativos de uma determinada região, da memória de um povo e que contribuem para o aumento da consciência da herança cultural, transmitindo uma cultura em evolução e o conhecimento de outras culturas. Cada objeto revela uma história, sentimentos, um determinado meio físico, uma cultura própria, uma época, uma pessoa, neste espaço vestido de cultura popular, de fantasia e cor, que convida a uma visita atenta.

O Museu tem origem numa importante coleção de artesanato, doada à Autarquia e resultante de uma permanente procura e seleção criteriosa de Nelson Lobo Rocha, ao longo de mais de 30 anos de convívio com os próprios artesãos, com muitos dos quais travou frutuosas relações de amizade, assistindo à modelação das peças, apercebendo-se das diversas motivações, distinguindo o que cada uma revela de real inserção num mundo de sentimentos, num determinado meio físico e numa cultura própria.

 

Abriu ao público em 2001, aquando da inauguração do Centro Cultural de Pombal, apenas confinado a uma sala. Em Julho de 2007, foi remodelado e ampliado, abrindo-se a segunda sala, que permitiu albergar o acervo em condições dignas de fruição pública, bem como a organização das suas coleções de acordo com as diferentes tipologias de artesanato e também novas incorporações, resultantes de aquisições, depósitos e doações de colecionadores, particulares e artesãos.

O Museu é constituído por diversos núcleos ligados aos mais genuínos e conceituados artesãos portugueses, notando-se o diálogo Velhos saberes, Novas tendências / Tradição, modernidade, em que o artesão usa, por vezes, técnicas antigas para produzir objetos que se usam atualmente.

 

O Museu Arte Popular portuguesa conta com um espólio com mais de 2.000 peças, provenientes de diversas regiões do País, disposta ao longo de duas salas. Na sala I encontramos a coleção de olaria e na sala II a coleção etnográfica.

 

Trata-se de uma coleção de arte genuinamente popular que supera pela sua diversidade, qualidade e quantidade.

 

Estão representados artesãos de idades compreendidas entre os 9 e os 95 anos, alguns dos quais perpetuaram para sempre o seu labor.

 

Várias sensibilidades, vários pólos geográficos, vários materiais e vários artesãos oriundos ou residentes entre o Minho e o Algarve.

 

Encanta-nos a diversidade temática dos objetos. Objetos decorativos, utilitários, objetos ligados ao quotidiano do povo português, cenas bíblicas e profanas, o casamento, o funeral, as festas, a matança do porco, a vindima, outras cenas rurais, cenas oficiais, artes e ofícios tradicionais.

 

É de salientar a diversidade dos materiais utilizados: artefactos em barro, olaria ou cerâmica, cimento, pedra, ferro, madeira, metais, fibras vegetais, conchas do mar, serapilheira, cortiça, vidro, pasta de papel e pão.

 

Também as técnicas de produção e decoração são variadas. Cerâmica cozida, seca, objetos pintados, vidrados, policromados, modelados, moldados, torneados, esculpidos, entalhados, cosidos, colados, decorados com incisão, rede, estampilhas, pinturas, etc.

Contactos

Telefone: 236 210 564

Fax (geral): 236 210599

E-mail: museu@cm-pombal.pt

Localização

Museu Marquês de Pomba l Praça Marquês de Pombal |3100-449 Pombal

GPS: N 39º 54’ 50.43’’ W 08º 37’ 39.62’’

Contacte o Museu

  • Mapa acessível da localização dos serviços (planta tátil do espaço);
  • Linhas guias de orientação e linhas de segurança em locais de risco, nomeadamente em corrimãos e escadas;
  • Experiências tácteis, com áreas sensoriais na exposição permanente e núcleo tátil, contemplando um conjunto de peças artesanais em diferentes materiais passíveis de serem tateadas e exploradas pelo público cego.
  • Informação em braille, nomeadamente legendas da exposição permanente (em inglês e português) e nas placas de identificação dos espaços;
  • Sinalética inclusiva (WCs);
  • Catálogo braille de tipologias e autores de artefactos da exposição permanente;
  • Disponibilização de guias multimédia (audioguias) que permitem a visita autónoma a pessoas cegas, surdas e com deficiência auditiva.

O Museu de Arte Popular Portuguesa integra o Directório da Acessibilidade em Espaços Culturais e Artísticos