No contexto da evolução da situação pandémica causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 foi, em 18 de março de 2020, declarado pela primeira vez o Estado de Emergência em Portugal por Decreto do Presidente da República n.º 14-A/2020. A manifesta necessidade de se renovar sucessivamente o Estado de Emergência e a consequente necessidade de o regulamentar com medidas que, por vezes, implicaram a imposição de um confinamento geral e obrigatório que paralisou grande parte da atividade económica do nosso País, levou muitas famílias a ficarem em situações de carência económica, bem como muitas empresas e instituições a precisarem de apoio financeiro para fazer face aos seus compromissos.
Desde março do ano transato, altura em que os primeiros sinais da pandemia começaram a ser sentidos no nosso País, até ao presente, o Município de Pombal pugnou, sempre, pela promoção e implementação de uma série de medidas que permitissem mitigar os impactos sentidos pelas famílias, instituições sociais e empresas do Concelho.
Foi, de imediato, criado um Gabinete de Crise exclusivamente dedicado à monotorização da evolução pandémica gerada pelo SARS-CoV-2 no Concelho, permitindo uma eficaz antecipação e gestão dos problemas, uma célere articulação com os diferentes agentes operacionais, uma eficiente prestação de esclarecimentos e apoio direto às IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) e Lares privados, e a imediata intervenção sempre que se entendesse necessário.
À medida da evolução da situação pandémica e das necessidades que foram sendo sentidas, foram sendo pensadas e levadas a Reunião de Câmara, para aprovação do seu Executivo diversas medidas, umas, cuja eficácia se esgotou por decurso do tempo ou por determinados acontecimentos já se terem realizado e, outras, que se mantém ainda em vigor. Todas elas projetadas dentro da previsibilidade possível no atual contexto que vivemos e, sempre, tendo em consideração os grandes eixos de intervenção municipais, designadamente a Educação; o Desenvolvimento Social e Saúde; os Recursos Humanos; o Ambiente; a Proteção Civil; a Cultura; e o Desenvolvimento Económico e Tecnológico.