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COMUNICAÇÃO Nº 1674 – Medidas de prevenção e autoproteção face ao risco de inundações e eventos atmosféricos adversos

COMUNICAÇÃO Nº 1674 – Medidas de prevenção e autoproteção face ao risco de inundações e eventos atmosféricos adversos

 

INÍCIO DO ANO HIDROLÓGICO – MEDIDAS DE PREVENÇÃO E AUTOPROTEÇÃO FACE AO RISCO DE INUNDAÇÕES E EVENTOS ATMOSFÉRICOS ADVERSOS

O aproximar de um período onde passará a ocorrer, naturalmente, maior precipitação, aumentará significativamente o risco de inundações urbanas e cheias, e em consequência, a vulnerabilidade de pessoas e bens aos seus efeitos.

Assim, ao iniciar-se o novo ano hidrológico 2017/2018, O Serviço Municipal de Protecção Civil de Pombal recomenda a tomada de algumas medidas de precaução, relativamente a:

  1. INSTABILIDADE DE TALUDES OU DESLIZAMENTOS MOTIVADOS PELA PERDA DE CONSISTÊNCIA DO SOLO
  • Acautelar, por parte dos agricultores, aquando da preparação dos terrenos, os devidos sistemas de drenagem superficiais, nomeadamente a criação e abertura de valas drenantes em zonas de maior declive, orientadas às curvas de nível e direccionadas a uma regueira de cabeceira;
  • Identificação dos taludes de maior inclinação, onde mais abruptamente pode ocorrer uma ruptura;
  • Observação do funcionamento das estruturas de escoamento e das estruturas de suporte para a estabilização de taludes (cortinas de cimento, redes de protecção, etc.);
  • Especial atenção aos taludes onde ocorreram incêndios florestais que, no caso de perda do coberto vegetal e, consequentemente perda de consistência, estão mais propícios a movimentos de massa.
  1. INUNDAÇÕES EM ZONAS URBANAS, CAUSADAS POR ACUMULAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS

 Verificação da funcionalidade dos sistemas de drenagem;

  • Limpeza e desobstrução de sarjetas, valetas e outros canais de drenagem, removendo folhas caídas das árvores, areias e pedras que aí se depositaram;
  • Desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais dos quintais ou varandas, e limpeza de bueiros, algerozes e caleiras dos telhados das habitações.
  1. PERIGO DE QUEDA DE ÁRVORES 
  • Uma árvore é considerada de risco, sempre que possui uma estrutura debilitada aliada ao facto de poder vir a atingir pessoas ou bens em caso de queda parcial ou total;
  • Importante o reconhecimento de árvores em risco, indicam-se algumas deficiências estruturais, que podem contribuir para que a árvore se possa tornar uma árvore de risco:

-Ramos com uma deficiente ligação estrutural ao tronco;

-Cavidades no tronco e/ou nos ramos devido a danos mecânicos ou podridões;

-Ramos partidos;

  • Sinalizar e identificar árvores que apresentem pendência para a via pública;

Aquando de vento mais forte, ter especial atenção na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento à possibilidade de queda de ramos ou árvores.

  1. ARRASTAMENTO PARA A VIA PÚBLICA DE OBJETOS SOLTOS E DESPRENDIMENTO DE ESTRUTURAS MÓVEIS OU DEFICIENTEMENTE FIXADAS, POR EFEITO DE EPISÓDIOS DE VENTO FORTE
  • Verificação de todas as estruturas que, pelas suas características (dimensão, formato, altura desde o solo, resistência ao vento), possam ser facilmente arrastadas ou levantadas dos seus suportes, procurando garantir que resistam aos ventos fortes;
  • Nos casos em que tal seja impossível, assegurar a facilidade de remover/desmontar essas estruturas, guardando‐as em locais seguros sempre que se prevejam/ocorram ventos fortes.
  1. CHEIAS MOTIVADAS PELO TRANSBORDO DO LEITO DE ALGUMAS RIBEIRAS E LINHAS DE ÁGUA
  • Desobstrução de linhas de água principalmente junto a pontes, aquedutos e outros pontos de estrangulamento do escoamento hídrico;
  • Limpeza de linhas de água assoreadas;
  • Evitar cortes rasos de material lenhoso ardido em situações de declive intenso, localizados nas proximidades das linhas de água;
  • Recolha ou trituração dos resíduos de atividades agrícolas e florestais existentes nas margens das linhas de água;
  • Reparação de desmoronamentos nas margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos.

Recorda‐se ainda que a limpeza dos troços de linhas de água localizadas fora dos aglomerados populacionais é da responsabilidade dos proprietários dos terrenos confinantes com as mesmas.

  1. SEGURANÇA RODOVIÁRIA
  • Adopção de uma condução defensiva, redução da velocidade e especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
  • Não atravessamento de zonas inundadas, precavendo-se o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.

A ação preventiva constitui a estratégia mais eficaz para minimizar os efeitos de eventos meteorológicos adversos, devendo cada munícipe assumir a sua responsabilidade nesse âmbito.

A Proteção Civil é uma responsabilidade de todos

Em casos de dúvidas contacte o Serviço Municipal de Proteção Civil de Pombal: telemóvel (968484014), telefone (236210512) e email: protecaocivil@cm-pombal.pt